domingo, 31 de julho de 2011

Feel Love

É tarde da madrugada de domingo pra segunda. A chuva cai lá fora continuamente e com força moderada. Faz frio, mas o quarto estava numa temperatura aceitável. O computador reproduzia a primeira faixa do disco novo do Ben Harper e o cara estava lá, sentado, de pijamas, pensando em como a sorte poderia sorrir para ele de tantas formas diferentes.

...

Ele via as palavras indo e vindo, textos começando e sendo deletados, substituídos por idéias cada vez mais condizentes com o presente. Condizentes com a idéia de que, em anos, estava se sentindo realmente feliz pela primeira vez. Nada o perturbava demais, nada o incomodava demais, nada era mais obstáculo diante da vontade absurda de mudança e do senso de realismo positivista que ele empunhava nestes últimos dias.
Retornara aos velhos hobbies, divertia-se ao lado daqueles que o faziam realmente feliz, escrevia, lia, compusera duas músicas, sorria a todo instante, se sentia grande (além do tamanho físico), dormia cada vez melhor, recomeçara a sonhar... Ah, havia tanta coisa diferente no ar. E insistia em dizer a cada momento que podia que a felicidade era uma constante presença nos dias que seguiam.

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Ele roeu unhas, olhou duas ou três vezes para o relógio, bebeu um pouco d'água, pensou, sorriu e dormiu.

3 comentários:

  1. Boa crônica. Belo design do blog. Parabéns!

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  2. é o que eu mais quero agora, é dormir, sem ter a necessidade de medicamentos...

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  3. Flor do Lácio, agradeço p elogio e seja bem vindo ao blog.

    Jeysi, o jeito é relaxar e "feel love" ajuda demais =D

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