domingo, 2 de outubro de 2011

Sweet Dreams

A Madrugada corria como sempre: a insônia imperava o "não-sono" e os pensamentos íam de um lado para o outro. Os dias passavam e ele estava feliz. Estava feliz como achava que talvez não pudesse ser novamente.

Mas daí ele cochilou.

Foram só uns minutos.

E ele sonhou. Sonhou e depois sonhou de novo.

O primeiro sonho foi sonho de passado.

O segundo sonho foi sonho de presente.

E o terceiro sonho foi sonho de futuro.

Quando acordou, não podia dormir novamente. Pensar era inevitável e os sonhos dançavam continuamente na cabeça.
Ele olhou a foto na prateleira, fundo naquela imensidão castanha.
Depois viu que horas eram no relógio.
Bocejou e tentou pensar em qualquer coisa que pudesse transformar em palavras ou música.

Mas o peito acelerou.

E ele, sem saber mais o que fazer, adormeceu sem sonhar.
Sonhar não era seu terreno.

A realidade era boa demais e valia mais do que o suficiente.