Ele abriu os olhos no instante em que o grito rompeu o silêncio matinal.
Desligou a fonte do grito e olhou cuidadosamente; ela permanecia imersa nos próprios sonhos, dormindo em paz e sua única reação diante do alarme do celular foi respirar mais fundo e se acomodar mais confortavelmente nos braços do cara.
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Acabo de em dar conta de que minhas semanas tem passado a ser intervalos entre os finais de semana e não o contrário. O que importa tem estado ali, naquele breve intervalo entre a tarde de sextas feiras e o começo da madrugada de segunda.
Claro que a semana tem suas (muitas) vantagens, já que meu trabalho é meu ganha-pão, minha banda é algo que pode vir a ser isso (depende mais do que só de mim), minha família é... minha família (ou quase) e tudo mais. Mas como eu começo a contar os dias pra que passem rápido! Impressionante.
São risadas gostosas de dar, papos francos e sem frescura e uma vontade mútua e incontrolável de fazer o outro se sentir bem, confortável, querido e tranquilo.
Eu gosto desse intervalo grandão (ou nem tão grande assim). Me permite sentir saudades, pensar em planos, juntar dinheiro, descarregar a felicidade em tudo...
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O despertador tocou novamente algum tempo depois e ela abriu os olhos. Ainda sonolenta ela afundou a cabeça no travesseiro e sem tirar os olhos do cara ela abriu um meio sorriso e disse: "bom dia".
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