De qualquer forma, cá estou eu escutando discos estranhos e pensando na vida, no frio da madrugada de domingo pra segunda.
Metade do ano já se foi e vultos passam ao meu redor. Eu de fato fecho meus olhos por um momento e os momentos escapam. Os meus sonhos passam diante dos meus olhos. Todos eles. As mesma velha música é só mais uma gota no mar infinito das que tocam dentro de mim. Tudo o que eu faço, acaba novamente atracado ao chão, por mais que eu me recuse a crer. Eu não espero e sei que nada dura pra sempre, fora o céu sobre nossas cabeças e o chão sob nossos pés; sei que cada momento se vai e nenhum dinheiro no mundo me compraria um minuto...
Tudo o que nós somos é poeira no vento.
...
Eu queria ser o vento.
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